EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR -
Esta pesquisa teve como ênfase o estudo da corrida de orientação enquanto conteúdo da Educação Física Escolar. O anseio por pesquisar este desporto e sua relação com o meio escolar, nasceu do fato de que muitas escolas ainda fazem das suas aulas de Educação Física, meras reprodutoras de aulas aplicadas em clube para formação de atletas, tendência que se manifesta desde a década de 40, quando o movimento de massificação do esporte se inicia, dando prioridade ao esporte nos conteúdos das aulas de Educação Física. (SOARES, 1996).
Esta tendência de esportivizar a Educação Física escolar, esteve muito forte até a década de 80 quando surge uma nova, que procura entender o homem como ser cultural e que tem no movimento uma forma de expressão e de aprender. Este movimento chama esta área de estudo de cultura corporal. (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
A partir de inquietações nossas, depois de conhecer o Esporte de Orientação, que nos mostrou inúmeras possibilidades de relações com as mais variadas faixas etárias de alunos e com as relações possíveis com outras áreas de conhecimento, decidimos verificar suas possibilidades pedagógicas. Este esporte abre um leque de possibilidades de atuação, tanto de locais: como a própria escola, clubes, chácaras, bairro; como de materiais: com ou sem bússola, utilizando mapa da cidade, do bairro, planta de um clube; ou mesmo de participantes: portadores de necessidades especiais, estudantes mais ou menos hábeis fisicamente, contribuindo para os mais novos ideais de educação inclusiva.
Observando estas possibilidades, surgiu a problemática: A Corrida de Orientação nas aulas de Educação Física Escolar oferece contribuições pedagógicas e para o processo de aprendizagem de escolares? Surge então como objetivo deste estudo, analisar a interferência da Corrida de Orientação no processo de construção do conhecimento de escolares.
Para o aprofundamento desta pesquisa, dividimos este estudo em três capítulos. No primeiro, abordamos a orientação, sua historia, suas características e a difusão da orientação no Brasil e no mundo. O segundo capítulo trata dos conteúdos tradicionalmente abordados pela Educação Física, a relação destes com a transversalidade e interdisciplinaridade, além das propostas existentes de conteúdos segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Física. O terceiro e último capítulo apresenta os processos cognitivos envolvidos no aprendizado.
Tentou-se relacionar os pontos discutidos e chegar a uma síntese que ressalte a importância do Esporte de Orientação, criando novas possibilidades, ou novos caminhos a serem explorados pela educação.
ESPORTE DE ORIENTAÇÃO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A ESCOLA
A Orientação, desde sempre foi utilizada em todos os deslocamentos terrestres e marítimos com o objetivo de ir o mais rápido possível de um local para outro (FERREIRA, 1999). Segundo Palmer (1997), existem registros que indicam a utilização de mapas rudimentares pelos egípcios a 2.000a.C. Em relação à bússola, embora a sua origem não seja clara, sabe-se que, ela foi utilizada pelos chineses, escandinavos e árabes em tempos muito remotos, havendo indícios do seu surgimento na Europa a partir do século XI (FERREIRA, 1999).
Como modalidade desportiva, a Orientação, atualmente conhecida como Esporte de Orientação, é hoje praticada nos cinco continentes, tendo nascido na Suécia através do Major Ernest Killander em 1918, considerado, portanto o "Pai da Orientação" (PALMER, 1997). Preocupado com o desinteresse dos jovens pela corrida, killander...
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http://www.cdof.com.br/escola2.htm
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