Notícias da Educação Física |
- Fundamentos e prática do handebol
- Como praticar Pilates sem os caros aparelhos
- Por que a aula de spinning é um sucesso?
- Atividades lúdicas estimulam o cérebro
Fundamentos e prática do handebol Posted: 31 May 2012 03:33 AM PDT Objetivos
Autora: Fabiana Pinheiro |
Como praticar Pilates sem os caros aparelhos Posted: 30 May 2012 06:10 AM PDT Talvez você mesma já tenha passado por isso. Poucas pessoas podem se dar ao luxo de ter acesso aos centros de Pilates, por se tratar de uma técnica personalizada, que requer um equipamento especial. É por isso que nos últimos anos surgiram variações do método que, segundo especialistas, apresentam os mesmos resultados. Se você ainda não tentou, agora pode conhecê-los. Variação sem aparelhosO Pilates é uma atividade que, por oferecer possibilidades diferentes para cada exercício, permite que pessoas de todo tipo possam praticá-los. É altamente recomendado, inclusive para a terceira idade, já que produz benefícios nas articulações (em caso de artrose). Além disso, previne a osteoporose, protegendo a estrutura óssea. Também não causa lesões, porque os exercícios são realizados sem impacto. São muitos os acessórios utilizados hoje em dia para substituir os aparelhos de Pilates. Colchonetes, faixas elásticas, bastões, caneleiras, pesos de um quilo, bolas pequenas e grandes de borracha, steps e cordas são os mais utilizados nas academias do mundo. Como praticar corretamenteO segredo para que o Pilates cumpra sua verdadeira missão é realizar o máximo de esforço sob uma supervisão correta. Nesse caso, os exercícios sobre colchonetes não se diferem muito daqueles praticados nos aparelhos originais; eles possibilitam a integração do grupo, pois quando são realizados na forma passiva, é possível compensar qualquer falta de capacidade própria (por exemplo, de força ou flexibilidade) com a ajuda de um colega. |
Por que a aula de spinning é um sucesso? Posted: 30 May 2012 06:04 AM PDT Grande sucesso de público, essa aula traz para as academias o espírito das competições de ciclismo de estrada e off-road. A aula se desenrola sob o comando de um professor sobre uma bicicleta especialmente desenhada para esse tipo de aula em cima de um pequeno palco. A sua frente estão seus alunos (todos pedalando) com o mesmo tipo de bicicleta. Ao comando do professor, os alunos variam a velocidade, a sobrecarga e o posicionamento na bike (sentado ou em pé). O mais legal é que tudo isso tem como pano de fundo um som superestimulante que pode variar do Axé ao Técno determinando a estratégia de aula (subidas, descidas, ultrapassagens, etc.). O principal objetivo do spinning é o desenvolvimento da capacidade aeróbia e, eventualmente, muscular localizada para membros inferiores. Sendo assim, é uma aula indicada para redução de peso uma vez que caracteriza-se por um trabalho cíclico (repetição do mesmo movimento) com duração de 45 a 60 min. Uma das grandes vantagens da aula de spinning é que dependendo da estratégia utilizada pelo professor, dentro da mesma aula pode-se caracterizar a redução de peso, o condicionamento físico ou o treinamento. Recomendada para alunos que já tenham um bom nível de condicionamento físico pode ser, também, adaptada aos iniciantes uma vez que cada aluno tem o controle de sua bicicleta podendo dosar as intensidades de trabalho de acordo com o seu nível de condicionamento e aptidão. A BIKE: Imitando as bicicletas de estrada, a bicicleta de spinning não contém nenhum componente eletrônico. A graduação de sobrecarga é feita manualmente tracionando-se duas lonas contra uma roda de aço ou ferro. A altura do banco e seu posicionamento (mais para frente ou para trás) são reguláveis, o guidão também é regulável (para cima e para baixo) e os pés são presos aos pedais por presilhas garantindo a firmeza dos mesmos. O tempo de duração das aulas pode variar de 45 a 60 minutos e uma vez posicionado é só pedalar e viajar. DICAS DE SEGURANÇA Mecanismo de freio: O mecanismo de frenagem é muito importante no contexto das normas de segurança, principalmente em momentos de emergência. Todos os alunos devem saber com utiliza-lo e o professor deve estimular a utilização do mesmo. Tênis: Os tênis com solados mais rígidos são mais aconselháveis. Tênis com solados mais flexíveis absorvem a força aplicada ao pedal tornando o ato ineficiente. As sobras dos cordões devem ser escondidas dentro do tênis evitando que se enrosquem nos pedais durante a pedalada. Tiras do firma pé: Devem estar ajustadas porem não demasiadamente apertadas. Caso um dos pés solte do pedal durante a aula, o aluno deve ser orientado a afastar imediatamente os pés dos pedais e puxar o freio. Uso de toalhas: Devido a transpiração muito acentuada, o uso de toalha é importante no sentido de impedir que as mãos escorreguem do guidão. RITMOS PARA PEDALAR Sentado Endurance - Ritmo e carga constantes de modo a manter o consumo e a demanda de oxigênio equilibradas pedalando confortavelmente (Steady State) Sprinting ou Tiros - Curtos períodos de tempo em velocidade imaginando a ultrapassagem de um oponente. Lento - O ritmo mais lento sempre é acompanhado de maior resistência nos pedais (carga) enfatizando o trabalho de membros inferiores. Em pé: Contínuo - Resistência moderada com ritmo constante podendo ser utilizado por períodos mais longos. Rápido - Resistência de moderada para intensa por períodos curtos promovendo o desenvolvimento de potência. Lento - Resistência intensa promovendo o desenvolvimento da força. MOVIMENTOS CONTRA INDICADOS Pedalar para trás Pedalar sem fazer os ajustes adequados de banco e guidão Soltar as mão do guidão na posição em pé Utilização de assessórios (caneleiras, pesos de mão, etc.) Pedalar com excesso de velocidade Projetar o peso do corpo sobre os braços e o guidão Pedalar com o firma pé solto |
Atividades lúdicas estimulam o cérebro Posted: 30 May 2012 05:57 AM PDT Gonçalo Viana A maioria das crianças se assemelha àquele coelhinho que bate tambor no comercial da pilha que "duuura": parecem ter uma energia sem fim, que usam para fazer coisas aparentemente sem muito sentido. Por que passar tanto tempo correndo, pulando uns sobre os outros, ou brincando de morto-vivo ou batatinha-frita? Parecem brincadeiras bobas que servem apenas para divertir as crianças e fazê-las correr. Mas esses jogos fazem muito mais: oferecem um enorme playground para o cérebro aprender por tentativa e erro e ainda são um grande treinamento social para os futuros estresses da vida adulta. Considere, por exemplo, as brincadeiras tradicionais da infância. Estas são um excelente exercício para o córtex pré-frontal em formação, aquela parte do cérebro que organiza nossas ações, faz planos, elabora estratégias e, sobretudo, diz "não" às respostas impulsivas do cérebro. Crianças pequenas ainda não fazem nada disso muito bem, com seu pré-frontal imaturo, de modo que qualquer "aula" de organização é bem-vinda, a começar pelo bê-á-bá: escolher a resposta certa para cada estímulo. Brincando de lenço atrás, o cérebro aprende que deve responder a um objeto atrás das costas fazendo a criança correr atrás da outra. Enquanto aprende, o cérebro de quebra se diverte com seus erros, o que garante muitas horas de brincadeira – e aprendizado. Se escolher a resposta certa é importante, não responder quando não se deve também é fundamental, mas já exige um nível de elaboração maior do pré-frontal. Aos 3 anos, meu filho brincava de morto-vivo sem o menor problema, mas o cérebro dele ainda apanhava nas brincadeiras de "nível 2", que exigem que não se faça alguma coisa ao ouvir um comando. No esconde-esconde, bastava perguntar "Cadê você?" que ele se entregava, lá do seu esconderijo: "Tô aqui!". Com tempo, prática e muita brincadeira, o córtex pré frontal vai aprendendo que às vezes a ação correta é a não ação. O passo seguinte é elaborar estratégias que juntam ação e não ação. Quando morto-vivo e batatinha-frita se tornam triviais, brincadeiras como pique-bandeira e depois os esportes organizados dão ao cérebro o desafio de monitorar várias pessoas ao mesmo tempo, decidir quando é o momento de correr e, ainda, driblar o adversário. O prazer e motivação das brincadeiras da infância vêm da ativação nas alturas do sistema de recompensa, que premia o cérebro que faz algo que dá certo, e assim faz qualquer coisa parecer interessante. Daí vem o "modo de auto-entretenimento" talvez universal em filhotes, capazes de passar horas em seu próprio mundo. Pois é: filhotes de ratos brincam; filhotes de elefante rolam na lama; cachorrinhos e filhotes de leão se amontoam, mordendo-se na nuca ou nas orelhas, em brigas de mentira. Além de aprender na prática a controlar a si mesmo, o cérebro de quem brinca aprende formas mais saudáveis de regular suas respostas ao estresse. Ratinhos criados em isolamento ou com irmãos sedados demais para brincar tornam-se adultos ansiosos e estressados: em situações ameaçadoras, os animais que não brincaram na infância são mais dados a arroubos de agressividade ou, ao contrário, a se esconder. O mesmo acontece com primatas, entre eles os humanos. A brincadeira bruta expõe os filhotes a pequenos estresses, com os quais eles vão aprendendo a lidar desde cedo. Assim quem sabe um dia eles possam considerar seus problemas adultos "brincadeira de criança"... |
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