EDITORIAL | OLIMPÍADAS 2016
Parte 2 de 3
Em primeiro lugar gostaríamos de agradecer o apoio e os elogios oferecidos ao nosso último editorial, tinhamos a certeza que o tema era de extrema pertinência, e que os professores interessados não deixariam esta abordagem "passar em branco", aproveitamos também para pedir desculpas pelo erro geográfico, afinal, Copenhague é a capital da Dinamarca.
Nesta segunda parte sobre as Olimpíadas no Rio de Janeiro, gostaríamos de apresentar um outro tema que era bastante recorrente em nossas discussões. Quem deve ser responsabilizado pela descoberta e o desenvolvimento dos atletas brasileiros?
Dois países se destacam por adotar modelos que apresentam ótimos resultados. No modelo norte-americano o esporte e a educação caminham juntos e o estudante-atleta tem várias vantagens para alcançar o sucesso, mesmo que no final de sua formação ele não opte por seguir a carreira de atleta profissional. Uma das suas principais características é o forte apoio ao desporto universitário.
No Japão o direcionamento desportivo parte dos bancos escolares. O jovem estudante após algumas avaliações tem a indicação do esporte com maior chance de torná-lo vitorioso, e caso o mesmo demonstre interesse, é oferecido apoio governamental para auxilia-lo no seu desenvolvimento.
Ambos os países podem servir de exemplo ao Brasil, que atualmente não possui uma definição exata dos responsáveis pela descoberta e desenvolvimento de novos talentos desportivos, sendo esta atividade direcionada , ora, à ações individuais e isoladas perante o surgimento de um possível atleta, ora, aos clubes esportivos, que muitas vezes preferem atender os próprios interesses políticos - internos e externos - e financeiros, colocando o atleta em segundo plano. O assunto é polêmico o que você pensa sobre isso professor? | | |
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