segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Tempo seco restringe atividade física nas escolas

Posted: 27 Aug 2012 07:33 AM PDT

Estudantes tiveram que trocar atividades físicas pelos livros por causa do clima seco
Estudantes tiveram que trocar atividades físicas pelos livros por causa do clima seco

O tempo extremamente seco faz com que as escolas estaduais, municipais e particulares de Ribeirão Preto reduzam a intensidade das atividades físicas nos horários mais quentes do dia. Com isso, atividades alternativas estão sendo realizadas.

De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, quando a umidade do ar fica menor do que 30%, as aulas de educação física são suspensas no período das 10h às 15h e os exercícios são substituídos por jogos de mesa, como xadrez e dama, entre outras atividades que estejam dentro do conteúdo pedagógico da unidade.

A Secretaria Estadual de Educação orienta que os professores de educação física realizem as atividades físicas no início da manhã ou no fim do dia, em locais protegidos do sol. Os professores também são orientados a pausar as atividades e reforçar a importância da hidratação regular.

Segundo a pasta estadual, não é necessário que as aulas de educação física sejam canceladas, pois atividades físicas moderadas podem ser feitas, como jogos de recreação.

No colégio Auxiliadora, as atividades físicas não foram suspensas, mas os exercícios passaram a ser feitos de forma moderada e os alunos podem desenvolver atividades longe do sol, como na biblioteca.

Segundo o Climatempo, até o próximo fim de semana não há previsão de chuva e o tempo segue seco e quente com umidade do ar abaixo dos 30%. Não chove em Ribeirão Preto desde o dia 17 de julho.

Clima de deserto

Num dia que Ribeirão Preto registrou a umidade mais baixa do ano com 18%, que corresponde a estado de alerta. Ontem, às 16h a umidade era de 27%, que corresponde a estado de atenção.

Com o tempo seco e umidade relativa do ar abaixo dos 30%, o Corpo de Bombeiros fez alerta sobre o aumento de focos de queimada, que dobraram nas últimas duas semanas, chegando ao número de 15 a 16 ocorrências por dia.

A falta de chuva em toda a região também já mudou a paisagem de várias cachoeiras de Altinópolis. A mais famosa, a cachoeira do Itambé, que no período chuvoso tem uma queda d'água de 45 metros está seca.


Técnicos de futebol não precisam de registro profissional

Posted: 27 Aug 2012 07:32 AM PDT


Os treinadores de futebol que atuam no Rio Grande do Sul podem exercer livremente a sua profissão, estando ou não inscritos perante o Conselho Regional de Educação Física da Segunda Região. Foi o que decidiu, ontem (22/8), em caráter liminar, o juiz Altair Antônio Gregório, titular da 6ª. Vara Federal de Porto Alegre.

A liberação atende pedido feito pelo Sindicato dos Treinadores Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul, alegando que os seus associados, assim como os clubes, vêm sofrendo autuações arbitrárias por parte do Conselho. Para o Sindicato, tratam-se de tentativas de impedir o livre exercício desta profissão.

''Da análise dos dispositivos da Lei 9.696/98, que regula a profissão de educação física, verifica-se que inexiste disposição estabelecendo obrigatoriedade de os treinadores de futebol serem portadores de diploma na área de Educação Física e de estarem vinculados ao referido Conselho'', constatou o magistrado.

Gregório destacou, em seu despacho, que a questão já foi submetida ao Judiciário em outros Estados da Federação. A fração de Ementa de um julgado de Apelação Cível, em 17 de março de 2011, pelo TRF-3, apresenta o seguinte entendimento: ''Pode ou não o Treinador Profissional de Futebol ser graduado em curso superior de Educação Física, e, apenas nesse último caso, deve inscrever-se no Conselho Regional de Educação Física correspondente, sujeitando-se assim à fiscalização da entidade, consoante dispõe o estatuto regulador da profissão''.

Posteriormente, em data ainda não definida, a ação ordinária impetrada pelo Sindicato dos Treinadores será apreciada quanto ao mérito definitivo. A liminar libera os técnicos para trabalhar neste momento, o que poderia ser impedido pela autuação do Conselho, que exige o diploma de Educação Física.

Clique aqui para ler a íntegra da liminar.


Palestra: Relação exercícios físicos e depressão é tema de palestra na UnG - São Paulo - SP

Posted: 27 Aug 2012 07:31 AM PDT



A partir do dia 27 e até 30 de agosto, o curso de Educação Física da Universidade Guarulhos (UnG) realiza o II Simpósio de Educação Física Escolar, Esportes e Saúde. O evento, que acontecerá no Campus Guarulhos-Centro da Instituição, debaterá diversos temas, como leis de incentivo fiscal e captação de recursos no esporte.

No dia 29, a partir das 8h, o foco será depressão e exercícios físicos. Especialistas acreditam que a prática de atividades físicas é uma boa maneira de prevenir e combater a doença. Se realizados constantemente e de forma moderada, os exercícios podem reduzir a ansiedade, melhorar a autoestima e diminuir o estresse da pessoa que sofre de depressão.

As atividades são abertas gratuitamente a todos os interessados.

Serviço

II Simpósio de Educação Física e Saúde

Palestra: Exercício Físico e Depressão - Dia 29/08, das 8h às 10h.

Local: Anfiteatro C do Campus Guarulhos-Centro (Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos-SP)


Como praticar esportes em escolas sem quadra

Posted: 27 Aug 2012 04:41 AM PDT


Foto: Adilson Andrade
DIFICULDADE MAIORMateriais simples, como cadeiras ecordas, são suficientes para deixara aula mais desafiadora

Muito se fala sobre a ausência de quadras e ginásios de esporte. Segundo dados do Censo Escolar de 2009 divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), apenas 31% das unidades de Ensino Fundamental têm esses equipamentos. E mais: uma parcela considerável delas sofre com más condições de conservação - o piso está rachado ou falta material, como tabelas, redes e gols.

Essa realidade, no entanto, não pode ser um impeditivo para aulas produtivas. Conforme consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), "mesmo que não se tenha uma quadra convencional, é possível adaptar espaços para o trabalho em Educação Física". Como fazer isso? O primeiro ponto é entender que, na escola, o esporte não deve ter como objetivo formar atletas olímpicos ou grandes talentos do futebol e do basquete. Ele precisa ser pensado como parte de um trabalho amplo, capaz de levar os alunos a participar de atividades corporais variadas, a reconhecer e respeitar suas características físicas, assim como as dos colegas, e conhecer as diversas manifestações culturais brasileiras.

Sendo assim, não é imprescindível contar com uma quadra oficial para que a turma tenha a chance de desenvolver as habilidades esperadas. Adaptar as regras de uma modalidade esportiva de acordo com os espaços disponíveis e criar um jogo em que os conteúdos sejam trabalhados é uma boa maneira de driblar as limitações e garantir um ensino de qualidade. O pátio interno, o jardim, um campo gramado e até mesmo os arredores da escola podem ser aproveitados.

Cabe ao professor pensar em alternativas: estender cordas entre árvores para que as crianças organizem uma partida de voleibol em pequenos grupos, pendurar pneus e aros nas árvores para funcionarem como alvos em jogos de arremesso e basquete, utilizar os desníveis de terreno e os materiais disponíveis como partes de circuitos de corrida com obstáculos são algumas sugestões apresentadas nos PCNs. Além delas, outras tantas possibilidades podem ser criadas.

O professor que observa as práticas que já fazem parte da realidade dos alunos e tenta trazê-las para o ambiente escolar também costumam ter bons resultados. Se os meninos jogam gol a gol (quando um bate o pênalti e o outro defende) ou se a turma gosta de praticar vôlei em duplas na praia, por que não aproveitar essas atividades como base para o planejamento? O importante é ter claro o que se quer ensinar e, com base nisso, pensar na maneira como deve adaptar os recursos físicos da escola.

Conheça, a seguir, opções para trabalhar com conteúdos relativos ao atletismo e aos jogos pré-desportivos fora das quadras e dos ginásios.

Atletismo

Foto: Adilson Andrade
CORRIDA SEM PISTANa EM Professora Nivalda Lima Figueiredo,as atividades de atletismo movimentam o pátio

Por meio dessa modalidade esportiva, os alunos de 1º a 5º ano desenvolvem habilidades motoras básicas que são fundamentais para sua alfabetização corporal. Corridas, saltos e arremessos - as principais práticas - podem ser facilmente adaptados.

É possível organizar corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos ou de revezamento; saltos em distância, em altura, triplo, com vara; arremessos de peso, de martelo, de dardo e de disco.

Na EM Professora Nivalda Lima Figueiredo, em Itabaiana, a 51 quilômetros de Aracaju, a professora Cleidian de Andrade escolheu duas modalidades de corrida para trabalhar com os estudantes do 5º ano. O espaço utilizado foi um pátio comprido ao lado das salas transformado em pista de atletismo no horário da Educação Física. A aula começou com uma corrida com pregadores, jogo em que os alunos experimentam habilidades de velocidade. Os alunos foram divididos em duas equipes e tiveram o objetivo de percorrer a pista até o fim do pátio, pegar um dos pregadores colocados na roupa de um colega que estava esperando e voltar ao ponto de partida. Terminada essa etapa, a turma passou para a segunda parte da aula: a corrida com obstáculos. Para isso, a professora colocou algumas cadeiras enfileiradas e nelas os estudantes amarraram as cordas - o primeiro obstáculo do percurso. Como na primeira atividade, o objetivo era completar o circuito no menor tempo possível.

Jogos pré-desportivos

Foto: Vilmar Oliveira

Mesmo quando praticados com bola, eles não necessitam de um campo ou uma quadra convencionais. São exemplos gol a gol, chute em gol, rebatida, drible, bobinho, troca de passes . Por meio deles, é possível ensinar os principais elementos dos esportes coletivos - movimentos de mãos e pés, história, noções táticas etc. -, colocando a turma em contato com práticas que podem ser realizadas em diferentes espaços. Mais flexíveis que os esportes coletivos oficiais, esses jogos também dão a chance de a garotada discutir, criar e ajustar as regras durante a prática.

Na EM Oásis, em Palmeira dos Índios, a 135 quilômetros de Maceió, o professor do 4º ano Jônathas Samuel Amaral Gaia escolheu a modalidade pré-desportiva chamada jogo da velha humano para trabalhar a habilidade de bater bola. "A ideia é levar a garotada a vivenciar os gestos próprios da atividade, as regras e a organização do esporte", explica. Samuel desenhou com giz um jogo da velha no chão e dividiu a turma em duas equipes. Os participantes tinham que bater bola, pegar um objeto no chão e colocá-lo em uma casa do jogo da velha. Durante a atividade, o professor fez pausas para explicar as técnicas para bater bola. Também ficou atento para garantir a participação e interação de todos. Para isso, fez um rodízio das equipes e criou regras que incentivaram a cooperação.

Autora:

Elisa Meirelles (elisa.meirelles@fvc.org.br), de Palmeira dos Índios, AL. Colaborou Camila Monroe, de Itabaiana, SE


Como fazer a inclusão de crianças especiais na escola?

Posted: 26 Aug 2012 06:23 PM PDT

 

A terapia ocupacional atua com pessoas que, por condições físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, deixaram ou estão temporariamente impossibilitadas de realizar atividades no seu cotidiano.

Na esfera da educação, o terapeuta ocupacional faz parte da equipe que atua no momento em que crianças com necessidades especiais começam a frequentar a escola, como um elemento de apoio para que pais e educadores consigam compreender e estruturar o cotidiano escolar destas crianças.

A atuação se inicia a partir das adaptações para facilitar o acesso ao ambiente escolar e ao projeto político pedagógico traçado para as crianças com necessidades especiais, buscando adaptar mobiliário, brinquedos, computadores, além de elaborar estratégias para utilizar estes instrumentos adaptados respeitando a necessidade de cada criança.

São necessárias orientações sobre como agir e estar com as crianças para que estas consigam apoderar-se das propostas pedagógicas oferecidas no espaço escolar, o que pressupõe um ambiente em que professores, pais e alunos estejam disponíveis para respeitar a diversidade.

Sabe-se que a inclusão escolar é um processo e a sua concretização está diretamente relacionada à maneira como os pais discutem e educam seus filhos para respeitar as diferenças sensoriais, psíquicas e intelectuais do ser humano e à formação oferecida aos educadores, os quais têm a tarefa de proporcionar o processo de aprendizagem no ambiente escolar a toda criança.

Maria Madalena Moraes Sant'Anna - terapeuta ocupacional (Londrina)


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