Notícias da Educação Física |
Plano de Aula: cultura no esporte Posted: 19 Jul 2012 06:00 AM PDT Objetivos Ampliar o conhecimento sobre a cultura dos esportes. Conhecer as relações do jogo com aspectos políticos, econômicos, midiáticos e sociais. Aprender sobre as diferentes funções em eventos esportivos (jogadores, árbitros, técnicos etc.). Conteúdos Esportes e jogos. Manifestações culturais. Anos 6º e 7º. Desenvolvimento 1ª etapa O primeiro passo é identificar um esporte para ser trabalhado - o importante é que ele faça parte do cotidiano da turma. Inicie o diagnóstico com uma roda de conversa. Pergunte: quais esportes conhecem? Quais praticam? Quais podem ser feitos na escola? Construa uma lista e eleja, junto com a classe, uma modalidade. 2ª etapa Realize uma primeira prática do esporte de forma que os alunos possam vivenciar diferentes funções: jogador, árbitro, técnico etc. Em seguida, reúna a turma para um pequeno debate, com o objetivo de levá-los a refletir sobre o jogo. Quais as responsabilidades em cada papel? Quais os mais difíceis de executar? Quais as habilidades necessárias para cada função? 3ª etapa Hora de investigar a origem da modalidade, sua história e evolução. Peça aos alunos uma pesquisa em enciclopédias e sites com base em um roteiro mínimo: quem inventou o esporte? Onde e quando isso aconteceu? Em quais locais ele é popular? Que habilidades exige? Como evoluiu em termos de regras e material esportivo? 4ª etapa Momento de retomar a prática - dessa vez, ampliada pela reflexão e pela pesquisa da turma. Divida a classe em quatro grupos, deixando a cargo de cada um uma etapa específica da organização: preparação do espaço e do material, explicação da atividade, mediação dos desafios e conflitos e arrumação do material pós-aula. Ressalte que o planejamento precisa ser feito levando em conta que todos devem jogar e experimentar várias funções. 5ª etapa Depois do jogo, proponha um novo debate, discutindo com a turma as dificuldades encontradas na realização das atividades. Verifique, sobretudo, se a moçada entende e valoriza a importância do trabalho em grupo e a necessidade de adaptação de espaços, materiais e regras para que todos possam participar dos jogos. 6ª etapa Finalize com uma roda de conversa sobre a relação do esporte escolhido com o mundo ao seu redor. De que forma ele impacta a sociedade, a política, o consumo, a mídia, a economia e a saúde? Uma sugestão é dividir novamente a classe em grupos, pedindo que cada um realize uma pesquisa sobre uma área. Avaliação Com base nas rodas de conversa, nas pesquisas e na participação nas atividades práticas, verifique o aprendizado, prestando atenção especialmente se cada um experimentou diferentes funções, se houve avanços entre o primeiro e o segundo momento de jogo, se as pesquisas trouxeram os principais conceitos e se eles impactaram a vivência do esporte. Avalie ainda a seleção de fontes de informação (ensinar a pesquisar é, sim, tarefa do professor de Educação Física). Em termos atitudinais, perceba se os estudantes escutam os outros nas rodas de conversa e se deixam os colegas falarem. |
Sedentarismo mata cerca de 5 milhões de pessoas por ano no mundo Posted: 19 Jul 2012 04:09 AM PDT Um terço da população mundial adulta é fisicamente inativa e o sedentarismo mata cerca de cinco milhões de pessoas anualmente, segundo estudo de especialistas publicado nesta quarta-feira na revista de medicina britânica The Lancet. De acordo com o trabalho, três a cada 10 indivíduos com mais de 15 anos - o que representa 1 bilhão e meio de pessoas no mundo - não seguem as recomendações de atividade física. O problema foi descrito pelos cientistas como uma "pandemia". O quadro para os adolescentes é ainda mais preocupante. Quatro em cada cinco adolescentes com idades entre 13 e 15 anos não se exercitam o suficiente. A inatividade física é descrita no estudo como a falta de exercícios moderados por uma duração de 30 minutos, cinco vezes por semana, e práticas mais rigorosas durante 20 minutos, três vezes por semana, ou até mesmo a combinação das duas coisas. Os pesquisadores também comprovaram que o sedentarismo aumenta com a idade, é maior entre as mulheres e predomina em países ricos. Um segundo estudo, comparando atividades físicas com estatísticas de incidência de doenças como diabetes, problemas cardíacos e câncer, mostrou que a falta de exercício é responsável por mais de 5,3 milhões das 57 milhões de mortes ocorridas em todo o mundo, em 2008. O documento diz ainda que inatividade é um fator de risco comparável ao fumo e à obesidade. De acordo com o estudo, a falta de exercício causa cerca de 6% das doenças coronarianas, 7% dos casos de diabetes tipo 2, que é a forma mais comum, e ainda 10% dos cânceres de cólon e mama. Reduzir o sedentarismo em 10% pode eliminar mais de meio milhão de mortes a cada ano, segundo os especialistas, que acrescentam ainda que as estimativas são conservadoras. O corpo humano precisa de exercícios para manter ossos, músculos, coração e outros órgãos com o funcionamento ideal. Mas as pessoas estão andando, correndo e pedalando cada vez menos e passando mais tempo em carros e na frente do computador. Ao generalizar a atividade física, a expectativa de vida da população mundial poderia aumentar em 0,68 ano, quase como se todos os americanos obesos voltassem ao peso normal, acrescenta o estudo. Também estima-se que o tabaco mate 5 milhões de pessoas por ano. De acordo com outro estudo realizado em 122 países e liderado pelo Dr. Pedro C. Hallal (Universidade de Pelotas, Brasil), um terço dos adultos e quatro adolescentes a cada cinco no mundo não praticam atividade física suficiente, o que aumenta de 20 a 30% o risco de ter doenças cardiovasculares, diabetes e alguns cânceres. A maioria dos adultos inativos é encontrada em Malta (71%), Sérvia (68%), Reino Unido (63%), enquanto a Grécia e a Estônia estão em as nações que mais se movimentam, com apenas 16 e 17% respectivamente de pessoas inativas. "Na maioria dos países, a inatividade aumenta com a idade e é maior entre mulheres do que entre os homens (34% contra 28%). A inatividade também aumenta em países de alta renda", acrescenta Dr. Hallal. Sobre a questão de como convencer as pessoas a se movimentarem, nenhum estudo tem uma receita miraculosa. De acordo com Gregory Heath (University of Tennessee), que estudou diferentes tentativas entre 2001 e 2011, as medidas mais eficazes são as campanhas dos meios de comunicação e pequenas mensagens, como "subir de escada ao invés de elevador". Ele também cita o exemplo de clubes de caminhada, a criação de ciclovias ou a proibição pontual da circulação de carros nos centros das cidades. Os esforços são particularmente necessários em países com renda baixa e média, onde as mudanças econômicas e sociais podem reduzir rapidamente a atividade física, até então relacionada com o trabalho e transporte, acrescenta Heath. |
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