DIA DO ESTUDANTE William Pereira da Silva Assisto a abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, oficialmente conhecidos como os Jogos da XXIX Olimpíada, Gostaria de destacar na apresentação dos tambores e do tai chi chuan a performance impecável destes jovens chineses, sua disciplina, coreografia sem defeitos, demonstrando uma organização exemplar. Volto meus pensamentos para os estudantes do nosso país, principalmente os da rede pública de ensino, comparo-os aos estudants chineses e vem um sentimento de desolação por sentir o disparate como são educados nossos jovens em relação aos estudantes chineses. Nesta semana estaremos comemorando o dia do estudante. Temos o que comemorar? Estaremos realmente formando jovens preparados para o mundo? A disciplina, a organização, a escola esta oferecendo algo realmente de valor para eles? Comparemos com a educação da China e teremos um sonoro NÂO! A origem do dia do estudante começa no dia 11 de agosto de 1827 quando D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934. Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927. Sempre defendi uma revolução da educação no Brasil, não mudanças e reformas como há anos vem sendo realizadas, somente paliativos que mais prejudica que ajuda. Mudam governantes, leis, normas e tudo parece piorarem. Estive conversando com os alunos incentivando a formação dos grêmios estudantis e ressaltei a importância desta instituição dentro da escola para eles terem uma representação e uma forma de luta para exigir melhorias na educação. Demonstrei ser eles a força motora das revoluções, os agente transformadores de uma sociedade, li o texto de Antonio Capistrano, " O ESTUDANTE, ESSE SUBVERSIVO", onde ele relata que no inicio deste novo século existe uma certa inércia da juventude, uma apatia na sua verve revolucionária, um apatia na participação política, nos debates de interesse coletivo. Os Grêmios não despertam mais o interesse dos estudantes. Termina seu texto dizendo ter esperança nesses jovens que historicamente sempre estiveram na vanguarda das lutas. "Caros estudantes, a cada ano, de energia renovada e cheios de esperança, nos preparamos para, de alguma forma, auxiliarmos na transformação de nosso País em uma grande nação. E hoje, especialmente, apostamos antes de mais nada na sua capacidade de criar e transformar a realidade. |
Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
Nenhum comentário:
Postar um comentário