sábado, 24 de maio de 2008

Prática de esportes por crianças deve ter acompanhamento médico

 

Prática de esportes por crianças deve ter acompanhamento médico.
   
A prática esportiva realizada por crianças deve ser acompanhada de uma orientação médica que observe os aspectos clínicos, ortopédicos, nutricionais e psicológicos do pequeno esportista. O alerta é da pediatra Beatriz Perondi, do grupo multidisciplinar de Medicina Esportiva do Instituto da Criança (Icr) e da disciplina de Reumatologia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) .
Para exemplificar a importância de se fazer esse acompanhamento, a pediatra esclarece que durante os treinos ou competições o organismo da criança utiliza os nutrientes disponíveis, que são necessários para garantir um crescimento adequado. "Com isso, o desenvolvimento dessa criança muitas vezes é comprometido por uma carga excessiva de exercícios", informa.
O serviço de Medicina Esportiva oferece toda a orientação e o acompanhamento para que a alimentação da criança tenha os nutrientes necessários para proporcionar a "energia" que o jovem atleta precisa sem que o seu desenvolvimento físico seja comprometido.
Todas as crianças atendidas pelo serviço passam por exames que possibilitam avaliar o estado clínico do esportista, como o teste ergométrico, ecocardiograma e níveis de colesterol. Os resultados obtidos permitem definir, além da condição física dessa criança, qual a freqüência e carga de treinamento a que ela está apta, sem que o esporte lhe traga riscos à saúde.
Doenças crônicas
Além de trabalhar com esportistas amadores ou de competição, o serviço de Medicina Esportiva do ICr desenvolve um programa de atividades físicas para crianças portadoras de doenças crônicas. Esse trabalho é realizado em conjunto com o Ambulatório de Reumatologia do Instituto Central do HC.
O grupo atende crianças com problemas pulmonares, cardiológicos, reumatológicos ou oncológicos que precisam praticar atividades físicas dentro de condições específicas. "A doença muitas vezes alimenta um círculo vicioso em que a criança não faz qualquer atividade física e essa inatividade de certa forma limita a qualidade de vida", explica a médica.
O programa desenvolvido pelo serviço, que dispõe de uma academia de ginástica especialmente planejada para atender crianças com essas patologias, procura quebrar esse círculo e definir, dentro das necessidades e limitações de cada criança, um programa de exercícios que contribuirá para fortalecer a musculatura, ampliar a flexibilidade e o condicionamento proporcionando, conseqüentemente, a melhoria da qualidade de vida.
Fonte: Assessoria de Imprensa do FMUSP
Publicado em: 22/05/2008

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