quinta-feira, 31 de maio de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Fundamentos e prática do handebol

Posted: 31 May 2012 03:33 AM PDT

Handebol

Objetivos
- Conhecer a origem do handebol (distinguir ano e país de origem, quem a criou, onde e por quem era praticada).
- Aprender as regras básicas da modalidade e suas estratégias.
- Praticar o handebol com todos os alunos.
- Aprender estratégias como: postura individual defensiva,
deslocamentos com e sem a bola, paradas bruscas, mudanças de direção, identificação de companheiro desmarcado, utilização racional do drible, adaptação à bola e recepção, passe e arremesso.
- Aprender a trabalhar em equipe.

Conteúdos

- Origem e evolução do handebol.
- Fundamentos da modalidade.
- Regras e definições das estratégias ofensivas e defensivas do esporte.
- Trabalho em equipe, comunicação e respeito à diversidade.

Anos
8º e 9º anos.

Tempo Estimado

Quatro aulas.

Materiais necessários

- Coletes, bolas de borracha ou de iniciação esportiva, bolas de handebol, cones, bambolês ou giz.
- Computadores com acesso à internet, ou jornais e revistas para pesquisa.

Flexibilização
Para alunos com deficiência física (sem mobilidade nos membros inferiores)
Para incluir o aluno cadeirante na prática esportiva, a atividade com o cone pode ser feita com toda a turma sentada em cadeiras com rodinhas. Peça que os alunos sugiram estratégias de defesa e ataque nesta posição e valorize os movimentos dos membros superiores. As cadeiras com rodinhas podem ser usadas também durante a aula 3, na condução da bola entre os membros da equipe.

Desenvolvimento

Aula 1
Comece descobrindo o que os alunos já sabem sobre handebol. Pergunte se alguém já jogou antes ou se sabe como jogar. Sugira comparações com modalidades mais conhecidas, como futebol, indicando as semelhanças, como o gol e a presença da rede. E mostre também as diferenças, como o ritmo de jogo e a prática de lançar a bola com as mãos. Aproveite para questionar se conhecem algum jogador de handebol ou se já assistiram alguma partida antes.
Encaminhe os alunos à biblioteca ou à sala de informática e peça para pesquisarem a origem e evolução da modalidade. Se não houver computadores disponíveis, faça uma pesquisa prévia e leve revistas e jornais para os alunos. Uma sugestão é o site da Federação Paulista de Handebol, que conta a história do esporte. Antes do fim da aula, peça que todos compartilhem o que descobriram.

Aula 2

Inicie propondo um aquecimento chamado "Quadrado de fogo". Delimite uma área, pode ser com quatro cones, e explique que todos os alunos devem ficar dentro deste quadrado, exceto um, que começará com a bola do lado de fora. Explique as regras para todos os alunos. Diga que o jogo funciona como uma queimada. Quem está fora do quadrado tenta "queimar" um jogador de dentro. Caso a bola seja agarrada por alguém dentro do quadrado ou que permaneça nesta região, deverá ser lançada para fora. Quando o primeiro aluno for "queimado", ele irá para fora do quadrado e o aluno que o "queimou" entrará no quadrado. A partir daí, ninguém mais entrará. Cada aluno que for "queimado" sairá do quadrado e ajudará a "queimar" os que lá dentro estão até que reste apenas um - o sobrevivente. O desafio final será a turma toda tentar queimá-lo. Se a turma for muito grande, uma ou mais bolas podem ser, gradativamente, acrescentadas ao jogo.

Em seguida, converse com os alunos sobre a importância do alongamento para a prática esportiva. Oriente a execução correta e uma sequência adequada focada nos membros inferiores, ombros e costas, partes do corpo solicitadas durante a aula e nos jogos de handebol.

Para treinar algumas estratégias de defesa e ataque, forme uma roda ao redor de um cone posicionado dentro de um bambolê ou em uma área delimitada com giz no centro da quadra. Dois alunos devem ficar na posição de defesa, se deslocando para proteger o cone, enquanto quem está na roda tenta arremessar a bola e derrubar o cone. Quem derrubar o cone irá para o centro da roda com quem havia feito a tentativa anterior e ambos se tornarão defensores. Os que defendiam assumem uma posição na roda, passando a atacantes. Conforme o desenvolvimento da atividade acrescente mais uma ou duas bolas ao jogo. Finalize alongando mais uma vez.

Aula 3
Em quadra, conduza o alongamento com foco nos membros inferiores, ombros e costas. Divida os alunos em duas equipes. As redes deverão ser ocupadas, cada uma por dois alunos, um de cada equipe. Os demais ficam espalhados ao longo da quadra. O objetivo é fazer no mínimo dez passes entre os companheiros, a partir do centro. Feito isso, o grupo marcará um ponto. Avise que o drible não será permitido. Quem conseguir continuar com a posse da bola e fazê-la chegar até o companheiro de equipe que está dentro de qualquer uma das áreas, marca um ponto adicional.

O aluno que receber a bola dentro da área terá direito a um tiro de 7 metros (uma espécie de pênalti no handebol) e o integrante da equipe adversária que ocupa a mesma área tentará defendê-lo. Se o tiro de sete metros for convertido, a equipe marcará mais um ponto. No caso de as possibilidades de pontuar se esgotarem, o jogo será reiniciado no centro da quadra pela equipe que sofreu o ponto. Se a equipe defensora recuperar a bola devido a uma infração do ataque, o jogo prosseguirá com a cobrança da infração no ponto mais próximo em que esta ocorrer. Termine com o alongamento.

Aula 4
Comece orientando o alongamento da turma, com foco nos membros inferiores, ombros e costas. Então, proponha um jogo em que a cada 5 ou 6 pontos marcados pelo ataque ou pela defesa, as funções se invertam. Os gols contam pontos para o ataque, enquanto que as defesas feitas pelo goleiro sem possibilidade de um novo arremesso e as bolas recuperadas, contam pontos para a defesa. Pode-se combinar um esquema para o rodízio dos goleiros como, por exemplo, o atacante que perdeu a última bola ou realizou um último arremesso defendido pelo goleiro assume esta função. No final, sugira que os alunos que terminaram o último jogo na função de goleiros conduzam o alongamento, com supervisão do professor. Corrija possíveis erros e destaque a importância de alongar corretamente para evitar dores e lesões.

Avaliação
Observe a participação de todos os alunos durante as etapas de pesquisa, discussão em sala e nas atividades práticas propostas. Espera-se que, ao final da sequência, eles saibam mais sobre a origem e as regras do handebol, aprendam alguns fundamentos e jogadas da modalidade e aprimorem suas estratégias de jogo.

 

Autora: Fabiana Pinheiro


Como praticar Pilates sem os caros aparelhos

Posted: 30 May 2012 06:10 AM PDT

Como praticar Pilates sem os caros aparelhos (Dreamstime)


Talvez você mesma já tenha passado por isso. Poucas pessoas podem se dar ao luxo de ter acesso aos centros de Pilates, por se tratar de uma técnica personalizada, que requer um equipamento especial. É por isso que nos últimos anos surgiram variações do método que, segundo especialistas, apresentam os mesmos resultados. Se você ainda não tentou, agora pode conhecê-los.

Variação sem aparelhos

O Pilates é uma atividade que, por oferecer possibilidades diferentes para cada exercício, permite que pessoas de todo tipo possam praticá-los. É altamente recomendado, inclusive para a terceira idade, já que produz benefícios nas articulações (em caso de artrose). Além disso, previne a osteoporose, protegendo a estrutura óssea. Também não causa lesões, porque os exercícios são realizados sem impacto. São muitos os acessórios utilizados hoje em dia para substituir os aparelhos de Pilates. Colchonetes, faixas elásticas, bastões, caneleiras, pesos de um quilo, bolas pequenas e grandes de borracha, steps e cordas são os mais utilizados nas academias do mundo.
"Os exercícios são os mesmos, com a mesma eficácia, desde que realizados corretamente" assegura a instrutora Solange Rittor, uma defensora dessa técnica que, ao contrário das outras disciplinas, combina força e flexibilidade, modificando a estrutura do músculo sem aumentar seu volume... o objetivo de todas as mulheres, ou não?

Como praticar corretamente

O segredo para que o Pilates cumpra sua verdadeira missão é realizar o máximo de esforço sob uma supervisão correta. Nesse caso, os exercícios sobre colchonetes não se diferem muito daqueles praticados nos aparelhos originais; eles possibilitam a integração do grupo, pois quando são realizados na forma passiva, é possível compensar qualquer falta de capacidade própria (por exemplo, de força ou flexibilidade) com a ajuda de um colega.
Mas os instrutores dão ênfase especial ao fato de que os movimentos e as contrações musculares devem ser feitos com consciência, para que as posturas sejam executadas corretamente. Também ensinam a levar essa percepção do corpo para a vida cotidiana, alinhando a coluna, contraindo glúteos e ajustando as pernas durante as atividades diárias. É possível, experimente.


Por que a aula de spinning é um sucesso?

Posted: 30 May 2012 06:04 AM PDT



Grande sucesso de público, essa aula traz para as academias o espírito das competições de ciclismo de estrada e off-road. A aula se desenrola sob o comando de um professor sobre uma bicicleta especialmente desenhada para esse tipo de aula em cima de um pequeno palco. A sua frente estão seus alunos (todos pedalando) com o mesmo tipo de bicicleta. Ao comando do professor, os alunos variam a velocidade, a sobrecarga e o posicionamento na bike (sentado ou em pé).

O mais legal é que tudo isso tem como pano de fundo um som superestimulante que pode variar do Axé ao Técno determinando a estratégia de aula (subidas, descidas, ultrapassagens, etc.).

O principal objetivo do spinning é o desenvolvimento da capacidade aeróbia e, eventualmente, muscular localizada para membros inferiores. Sendo assim, é uma aula indicada para redução de peso uma vez que caracteriza-se por um trabalho cíclico (repetição do mesmo movimento) com duração de 45 a 60 min.

Uma das grandes vantagens da aula de spinning é que dependendo da estratégia utilizada pelo professor, dentro da mesma aula pode-se caracterizar a redução de peso, o condicionamento físico ou o treinamento.

Recomendada para alunos que já tenham um bom nível de condicionamento físico pode ser, também, adaptada aos iniciantes uma vez que cada aluno tem o controle de sua bicicleta podendo dosar as intensidades de trabalho de acordo com o seu nível de condicionamento e aptidão.

A BIKE:

Imitando as bicicletas de estrada, a bicicleta de spinning não contém nenhum componente eletrônico. A graduação de sobrecarga é feita manualmente tracionando-se duas lonas contra uma roda de aço ou ferro. A altura do banco e seu posicionamento (mais para frente ou para trás) são reguláveis, o guidão também é regulável (para cima e para baixo) e os pés são presos aos pedais por presilhas garantindo a firmeza dos mesmos.

O tempo de duração das aulas pode variar de 45 a 60 minutos e uma vez posicionado é só pedalar e viajar.

DICAS DE SEGURANÇA

Mecanismo de freio:

O mecanismo de frenagem é muito importante no contexto das normas de segurança, principalmente em momentos de emergência. Todos os alunos devem saber com utiliza-lo e o professor deve estimular a utilização do mesmo.

Tênis:

Os tênis com solados mais rígidos são mais aconselháveis. Tênis com solados mais flexíveis absorvem a força aplicada ao pedal tornando o ato ineficiente. As sobras dos cordões devem ser escondidas dentro do tênis evitando que se enrosquem nos pedais durante a pedalada.

Tiras do firma pé:

Devem estar ajustadas porem não demasiadamente apertadas. Caso um dos pés solte do pedal durante a aula, o aluno deve ser orientado a afastar imediatamente os pés dos pedais e puxar o freio.

Uso de toalhas:

Devido a transpiração muito acentuada, o uso de toalha é importante no sentido de impedir que as mãos escorreguem do guidão.

RITMOS PARA PEDALAR

Sentado

Endurance - Ritmo e carga constantes de modo a manter o consumo e a demanda de oxigênio equilibradas pedalando confortavelmente (Steady State)

Sprinting ou Tiros - Curtos períodos de tempo em velocidade imaginando a ultrapassagem de um oponente.

Lento - O ritmo mais lento sempre é acompanhado de maior resistência nos pedais (carga) enfatizando o trabalho de membros inferiores.

Em pé:

Contínuo - Resistência moderada com ritmo constante podendo ser utilizado por períodos mais longos.

Rápido - Resistência de moderada para intensa por períodos curtos promovendo o desenvolvimento de potência.

Lento - Resistência intensa promovendo o desenvolvimento da força.

MOVIMENTOS CONTRA INDICADOS

Pedalar para trás

Pedalar sem fazer os ajustes adequados de banco e guidão

Soltar as mão do guidão na posição em pé

Utilização de assessórios (caneleiras, pesos de mão, etc.)

Pedalar com excesso de velocidade

Projetar o peso do corpo sobre os braços e o guidão

Pedalar com o firma pé solto


Atividades lúdicas estimulam o cérebro

Posted: 30 May 2012 05:57 AM PDT


 
Gonçalo Viana


A maioria das crianças se assemelha àquele coelhinho que bate tambor no comercial da pilha que "duuura": parecem ter uma energia sem fim, que usam para fazer coisas aparentemente sem muito sentido. Por que passar tanto tempo correndo, pulando uns sobre os outros, ou brincando de morto-vivo ou batatinha-frita? Parecem brincadeiras bobas que servem apenas para divertir as crianças e fazê-las correr. Mas esses jogos fazem muito mais: oferecem um enorme playground para o cérebro aprender por tentativa e erro e ainda são um grande treinamento social para os futuros estresses da vida adulta.

Considere, por exemplo, as brincadeiras tradicionais da infância. Estas são um excelente exercício para o córtex pré-frontal em formação, aquela parte do cérebro que organiza nossas ações, faz planos, elabora estratégias e, sobretudo, diz "não" às respostas impulsivas do cérebro. Crianças pequenas ainda não fazem nada disso muito bem, com seu pré-frontal imaturo, de modo que qualquer "aula" de organização é bem-vinda, a começar pelo bê-á-bá: escolher a resposta certa para cada estímulo. Brincando de lenço atrás, o cérebro aprende que deve responder a um objeto atrás das costas fazendo a criança correr atrás da outra. Enquanto aprende, o cérebro de quebra se diverte com seus erros, o que garante muitas horas de brincadeira – e aprendizado.

Se escolher a resposta certa é importante, não responder quando não se deve também é fundamental, mas já exige um nível de elaboração maior do pré-frontal. Aos 3 anos, meu filho brincava de morto-vivo sem o menor problema, mas o cérebro dele ainda apanhava nas brincadeiras de "nível 2", que exigem que não se faça alguma coisa ao ouvir um comando. No esconde-esconde, bastava perguntar "Cadê você?" que ele se entregava, lá do seu esconderijo: "Tô aqui!". Com tempo, prática e muita brincadeira, o córtex pré frontal vai aprendendo que às vezes a ação correta é a não ação.

O passo seguinte é elaborar estratégias que juntam ação e não ação. Quando morto-vivo e batatinha-frita se tornam triviais, brincadeiras como pique-bandeira e depois os esportes organizados dão ao cérebro o desafio de monitorar várias pessoas ao mesmo tempo, decidir quando é o momento de correr e, ainda, driblar o adversário.

O prazer e motivação das brincadeiras da infância vêm da ativação nas alturas do sistema de recompensa, que premia o cérebro que faz algo que dá certo, e assim faz qualquer coisa parecer interessante. Daí vem o "modo de auto-entretenimento" talvez universal em filhotes, capazes de passar horas em seu próprio mundo. Pois é: filhotes de ratos brincam; filhotes de elefante rolam na lama; cachorrinhos e filhotes de leão se amontoam, mordendo-se na nuca ou nas orelhas, em brigas de mentira.

Além de aprender na prática a controlar a si mesmo, o cérebro de quem brinca aprende formas mais saudáveis de regular suas respostas ao estresse. Ratinhos criados em isolamento ou com irmãos sedados demais para brincar tornam-se adultos ansiosos e estressados: em situações ameaçadoras, os animais que não brincaram na infância são mais dados a arroubos de agressividade ou, ao contrário, a se esconder. O mesmo acontece com primatas, entre eles os humanos. A brincadeira bruta expõe os filhotes a pequenos estresses, com os quais eles vão aprendendo a lidar desde cedo. Assim quem sabe um dia eles possam considerar seus problemas adultos "brincadeira de criança"...


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